O Registro Brasileiro de Marcapassos, Desfibriladores e Ressincronizadores (RBM), foi a quem mais impactou e contribui para o Ministério da Saúde no desenvolvimento de políticas sociais para o tema em questão. Desde 1994, o RBM é considerado um eficiente sistema de controle de informações, que permite o cadastro e identificação do dispositivo implantado em cada paciente. Por meio do RBM, hoje é possível saber, por exemplo, o número de marcapassos implantados por região do Brasil, por hospital, além do sexo e idade dos pacientes que receberam o dispositivo, bem como o tipo de marcapasso implantado. Ele continua sendo utilizado pelo Ministério da Saúde principalmente para gerar dados necessários para o melhor aproveitamento dos recursos investidos na saúde cardíaca dos brasileiros.
O RBM trouxe a ABEC um controle mais rigoroso dos profissionais capacitados, uma fiscalização mais adequada aos centros distribuídos pelo país e, tão importante quanto, uma segurança ao paciente com relação aos detalhes da prótese implantada. Com os dados sendo atualizados assim que são cadastrados no sistema, é possível disponibilizar aos profissionais responsáveis consultas rapidas e detalhadas.